Doenças infantis em debate na “Escola de Pais”

As doenças infantis deram o mote à primeira sessão deste ano da “Escola de Pais”.

Dinamizada a 28 de Janeiro, na sala de acolhimento da resposta social da valência de ATL, a iniciativa, que pretende ser uma plataforma de aproximação da associação aos pais e à comunidade, contou com Antonieta Sousa, médica pediatra da instituição, como oradora convidada.

Numa altura em que as condicionantes laborais são cada vez maiores, a sessão foi, em grande medida, dominada pelos critérios de exclusão do infantário. A médica fez questão de relembrar quais as situações ou doenças que impedem a permanência regular dos pequenos utentes na associação elucidando, depois, sobre quais os procedimentos mais correctos a tomar pelos pais ou encarregados de educação nas situações mais flagrantes. Varicela, rubéola e escarlatina foram apenas algumas das doenças que levaram os pais que aderiram à iniciativa a colocar algumas questões e que permitiram à pediatra, não só sublinhar alguns cuidados a ter mas, também a relembrar as principais formas de prevenção possíveis e de actuação.

Em pleno inverno e numa altura em que se voltaram a registar alguns focos de Gripe A, sobretudo no norte do país, Antonieta Sousa voltou a enumerar algumas normas e procedimentos a ter em conta, embora tenho feito questão de frisar que “os casos detectados têm sido, principalmente, de Gripe B e os registados de Gripe A foram, sobretudo, no norte”. A pediatra acrescentou ainda que “as orientações do Ministério da Saúde não são tão rígidas como as anteriores e o cuidado maior está, essencialmente, nos doentes de risco ou debilitados”.